Mercado imobiliário movimenta 33,8 mil milhões em 2024 – e continua a crescer em 2025
O setor imobiliário português fechou 2024 com um volume de transações na ordem dos 33,8 mil milhões de euros, o valor mais elevado desde 2009. Os dados do INE confirmam o dinamismo do mercado, que continua a crescer em 2025, com destaque para o segmento residencial.
No segundo trimestre deste ano, os preços das casas aumentaram 19% face ao período homólogo. O Baixo Alentejo lidera a subida, com uma valorização de 38,7%, seguido pelo Algarve e pela Área Metropolitana de Lisboa, onde a pressão da procura continua elevada.
Apesar da estabilização das taxas de juro, os compradores mantêm-se ativos, com destaque para os investidores estrangeiros, que pagam em média 62% mais do que os nacionais. Esta diferença tem impacto direto na valorização dos imóveis, sobretudo nas zonas urbanas e turísticas.
O licenciamento de novos edifícios também está a crescer, com soluções construtivas mais rápidas e eficientes a ganhar terreno. É o caso da construção em Light Steel Framing (LSF), que permite reduzir até 50% do tempo de obra, segundo dados do setor.
A escassez de oferta continua a ser um dos principais desafios, especialmente em Lisboa, Porto e Algarve, onde a pressão sobre os preços deverá manter-se, com maior seletividade por parte dos compradores e investidores.
O imobiliário afirma-se, assim, como um dos motores da economia nacional, com impacto direto na criação de emprego, no investimento estrangeiro e na modernização urbana.
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Num mercado em constante evolução, a informação clara e atualizada é uma vantagem competitiva.
